Estávamos no chão da sala. Um em cada canto. Cada
um com seus sentimentos, com seus sofrimentos, com sua
culpa. E eu não te culpava. E não te culpo. Eu errei. Eu sei
que errei. E não posso pedir para que tome as dores por mim.
Enquanto você se recompunha por dentro, eu estava me
remoendo, me desfazendo. O porquê? Eu não sei.
Mas o que eu sabia, era que te amava de todos os modos,
com todos os defeitos, mesmo depois de todas as mudanças
ocorridas e as não efetuadas.
Somos a mudança de cada pessoa. Mudamos para nos adaptar. Somos aquilo que a sociedade quer ver em partes. Seguimos algumas regras. Nos escondemos algumas vezes. Outras não. As mudanças são necessárias. Elas fazem parte do nosso dia a dia. Elas fazem parte de quem nós somos. Somos feitos de mudanças, de história, de momentos. Somos aquilo que nós vivenciamos.
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