28 de set. de 2013

Transe

Nada poderia explicar o que eu sentira naquele momento. Era como se meu chão fosse arrancado. Eu estava em estado de transe total. Parecia tudo tão familiar, tão certo, tão respectivamente nos seus devidos lugares. Me pareceu confortável. Parecia programado. Era como se eu olhasse para dentro de mim. Para o meu interior e visse como era tudo tão acentuado. Era algo surreal. Inexplicável.

Mesmo com toda aquela bagunça acontecendo,
você chegou perto de mim e perguntou se estava
tudo bem. Como não estaria com você ali do meu lado?
Como nada se encaixaria se você não estivesse ali?
Era uma questão de lógica apenas. Você. Ali. Comigo.
Não tinha nem o que pensar. Era somente aquele
momento que eu posso chamar de NOSSO. Era o 
nosso momento. Ninguém poderia tirar de nós.
Um sorriso era apenas o que eu precisava de você,
e suas doces palavras: "Que bom".

Um momento que não define o que sentimos. Sabe aquela hora que as borboletas, os pássaros e todos os bichinhos que voam começam a se agitar na sua barriga? Era aquilo o que eu sentia. E era bom. Era por você. Por isso me sentia tão bem, tão confortável. É por que era um momento em que te envolvia. Um momento no qual você não participava. Mas estava presente. Não tente entender. Apenas sinta.

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