25 de jul. de 2013

Sonhos

Era uma noite fria, e a menina ainda não havia decidido o que viria a fazer em seguida. Estava um pouco indecisa, mas nada que atrapalhasse sua escolha. Chovia, e a menina que escrevia sonhos, sentia um arrepio percorrendo sua espinha quando se lembrava daquele terrível acidente. Acho que foi ai que ela começou a parar de escrever. Foi nesse exato momento que ela parou de sonhar. Foi quando ela parou de escrever sonhos, e começou a escrever a realidade.


Soprava forte o vento nos meus cabelos
o cheiro doce pairava no ar,
minhas lembranças pairavam acima da minha cabeça,
e eu não sabia distinguir o que era cada uma delas.
Queria eu, saber então, o que era tudo aquilo;
Queria poder desvendar o mistério de mim mesma,
saber o que sinto, quais eram os meus limites.

Talvez sonhar, fosse algo muito surreal, ou muito difícil para a pequena menina. Talvez fosse, talvez não. Mas na verdade quem sabe?

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